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Foto: Carlos Lopes/Público (arquivo) |
Regresso a Lisboa pela Ponte Vasco da Gama, neste final de tarde de sexta-feira. Sobre os sapais do Samouco, deixo os meus olhos espairecerem na tranquilidade da paisagem: as salinas com alguma água, as aves tranquilas que se alimentam nas marismas, mais adiante as pequenas ondas do Tejo batido pela nortada que beijam o estreito areal da margem. E como tela de fundo, a ponte a perder-se na neblina suave da tarde, a massa da cidade enorme, volumes, num jogo de luz dourada e sombras, iluminados pelo Sol poente. E acima, um céu pálido de nuvens esbatidas. Se Deus já é tão bom em nos dar tudo isto de graça, imagine-se o que não dará a quem cumpre a Sua Vontade!
E deixo a minha mente viajar: 'Ó Senhor, Senhor nosso, quão admirável é o teu nome em toda a terra, pois puseste a tua glória sobre os céus!' (Salmos 8: 1)
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